Elizângela era muito sonhadora, em sua casa a noite ficava acordada oras sonhando com coisa mirabolantes.
Sonhava que morava em um castelo encantado, que era uma princesa, no castelo existia uma porta secreta onde ela passava para encontrar sua amiga Cristal, uma fadinha do tamanho do dedo mindinho de Elizângela.
No sonho, Cristal ensinava Elizângela a fazer magia com uma varinha. Era possível transformar tudo o que quisesse. A fadinha realizou tudo o que era possível. As duas fizeram até uma fábrica de flores cada uma mais bonita que a outra.
Cristal morava em uma casa de pedrinhas coloridas, os besouros eram seus melhores amigos. A fada quando tinha fome comia flores e a que mais gostava era a rosa, pois tinha gosto de chiclete.
Nos sonhos de Elizângela o tempo não passava e a felicidade era constante. Sonhar lhe fazia muito bem. Ela esquecia que era pobre e morava em um barraco com sua mãe, uma mulher que trabalhava o dia todo e mal tinha tempo para fazer um carinho na filha.
Uma noite a menina estava sem sono quando uma luz do tamanho de um vaga-lume iluminou o quarto. Ficou assustada
- Não está me reconhecendo? Sou eu a Cristal!
- Estou sim, mas achei que era sonho, você faz parte de minha imaginação.
- Não faço não, existo mesmo! Tudo o que você passou é real.
- Não pode ser. Se tudo aquilo existe, por que vim morar neste lugar?
- Eu posso dar um jeito nisso é só fazer uma mágica.
- Não Cristal, não faça nada, minha mãe não gosta que mexam nas coisas dela.
- Confie em mim, tudo vai dar certo.
Cristal e Elizângela foram para o mundo das fadas onde tudo era exatamente como a menina sonhava.
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