De acordo com algumas crenças antigas, pensava-se que espíritos malignos poderiam penetrar o corpo de uma pessoa através de seus orifícios. Com o propósito de impedir que isso acontecesse, é que surgiram os primeiros brincos. Desde então, seu estilo e popularidade atravessaram o tempo influenciados pela condição econômica de seus usuários, pela moda e, por fatores sociais, porém, sempre se mantendo como parte integrante da indumentária das pessoas.
Originários da Ásia e Oriente Médio, os brincos se apresentavam em duas formas: as argolas e os pendentes mais elaborados. Eles eram usados de forma simples compondo vestes que designavam identidade religiosa, política ou tribal. Eram, também, indicadores de status social, sendo considerados um sinal de riqueza e prosperidade. Entre os marinheiros, ter uma orelha furada significava que o usuário do brinco havia viajado por todo o mundo ou cruzado a linha do equador. Além disso, era costume usar-se brincos de ouro como forma pagamento de um enterro apropriado, caso o marinheiro viesse a se afogar no mar. Os brincos também eram usados para acupuntura, acreditando-se que seu uso poderia auxiliar na cura de problemas de visão ou audição.
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