O besouro Zico tinha asas azul bem escuro e seu corpo era todo preto, ele era muito trabalhador, mas muito encrenqueiro e vivia entre brigas principalmente com o marimbondo Jiló.
Zico construiu sua casa em um galho de bambu e fez tudo muito aconchegante. Todos os dias saia para trabalhar e regressava ao lar.
Jiló ao ver o besouro sair para o trabalho foi até a casa de Zico e se apossou da moradia. Zico sem nada saber trabalhava em um pé de maracujá e ao retornar viu o marimbondo deitado em sua rede bem tranquilo.
Gritou:
- Saía já dá minha casa!
Jiló disse:
- Essa casa é minha eu a construí com muito esforço logo vou trazer minha amada para viver aqui comigo.
Zico ficou enraivecido e foi dizendo:
- Saía da minha casa! Eu não sei o que faço com você.
Jiló não arredava o pé e dizia:
- Você tem que me provar que a casa é sua por acaso você tem algum documento que prove?
Zico zunia de raiva e partiu para cima de Jiló. Foi uma briga feia. Os vizinhos ficavam a observar quem era o mais forte, as abelhas fizeram uma aposta e dariam um favo de mel pelo marimbondo.
O grilo topou a aposta, se o besouro vencesse ele queria sua paga, mas se perdesse trabalharia para as abelhas por um mês de graça só colhendo flores para elas sugarem o néctar.
Zico estava quase expulsando o Jiló ficaram horas nessa disputa. Ninguém podia tomar partido, pois tinham muito medo dos dois. As abelhas diziam:
- Vamos ganhar a aposta!
O grilo falava:
- Nada disso por enquanto está empatado eu acho que o besouro vai ganhar e o marimbondo vai amarelar.
- Vai nada, disse as Abelhas, ele é muito mais forte que seu amigo besouro.
Zico começou a dar golpes de ninja e o marimbondo foi ficando fraco. O marimbondo juntou seus trapinhos e foi embora.
Zico disse gritando:
- Não volte mais aqui! Construa você mesmo sua própria morada, não queira o que não lhe pertence.
O grilo ganhou a aposta e ficou bem deitado no galho da árvore saboreando o seu favo de mel, foi o alimento mais fácil que ele já conseguiu na vida.
O besouro limpou sua casinha tirou toda sujeira deixada pelo marimbondo buscou sua fêmea e viveram ali felizes, pois ninguém se atreveria a mexer com o besouro ninja.
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