Lázaro era um construtor que morava em uma cidade pequena, com sua esposa e seus três filhos.
Trabalhava em uma fábrica e ganhava o suficiente para manter sua família.
Lázaro era muito competente, nunca faltava ao trabalho e por isso tinha a certeza que ficaria trabalhando ali até ficar bem velho, só não sabia que a fábrica estava falida e o primeiro a ser mandado embora foi ele.
Ficou muito chateado, não sabia o que fazer e como contar para sua família o acontecido, saiu meio estonteado sem direção, sentou em uma enorme pedra e começou a chorar. Uma voz bem suave perguntou:
- Por que choras meu bom homem?
Era uma velhinha que ele nunca viu por ali, sentiu necessidade de contar seus problemas parecia que eram íntimos. Falou de sua decepção.
Ela disse:
- Para tudo nesse mundo existe solução vou te dar este tijolinho, como você é um construtor espero que faça bom uso dele.
Despediu e seguiu seu caminho.
Achou tudo tão estranho, o que fazer com aquele pequeno tijolo e era só um, não servia de nada, isso era o que ele pensava.
Chegou em casa e contou para sua esposa o que tinha acontecido. Ela foi doce e amável. Disse:
- Nós vamos dar um jeito, se precisar eu te ajudo, de fome não vamos morrer.
Ele também contou sobre a velha senhora. Sua esposa ficou muito curiosa pegou o tijolo, que parecia mágico, e guardou dentro do galpão, que ficava no fundo do quintal. O galpão era um lugar que estava vazio.
Foram fazer a refeição. Muito cansado do dia exaustivo, Lázaro deitou e adormeceu.
No dia seguinte, ao levantar lembrou-se do presente e foi até o galpão dar uma olhada. Para seu espanto o local parecia uma fábrica de tijolos. Tijolos um atrás do outro que se empilhavam dentro do galpão, o lugar estava cheio de pilhas de tijolos. Chamou sua esposa, pois estava meio assustado. Ela disse:
- Podemos vender ou construir casas.
- Vamos fazer isto sim.
Chamou seus colegas de trabalho e juntos foram vender os tijolos, que eram muitos e quanto mais vendia, mais aumentava.
Com o dinheiro das vendas comprou a fábrica falida e começou a fabricar tijolos.
Lázaro ganhava dinheiro como se fosse água, comprou vários terrenos e fez várias casas.
Dava presentes a famílias carentes e sua riqueza triplicava. Distribuía tijolos para quem não tinha dinheiro e deu emprego para muitos.
Nunca mais se preocupou com o dia de amanhã. Tinha muita fartura em casa.
Aquele tijolinho mágico proporcionou muitas moradias e abrigou milhares de pessoas.
Ao pensar sobre a velha senhora sempre diz:
- Uma mão lava a outra e é dando que se recebe.
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