As estrelas voltaram a sorrir e ficaram a conversar.
A Terra disse:
- Então era este o motivo da depressão do sol. Eu que pensava que era por mim que ele estava apaixonado. Fico feliz pela minha amiga lua, ela merece um amor tão sublime, desejo que eles sejam felizes por toda eternidade.
Netuno disse:
- Precisamos fazer uma festa pra comemorar.
As estrelas, como sempre, se encarregaram da orquestra e os meteoros ficaram encarregados dos fogos de artifício.
No dia do casamento a lua estava linda, de um amarelo intenso. O sol tinha um brilho que ofuscava os olhos, estava tão vermelho que faiscava.
Quando o eclipse começou foi lindo. O universo inteiro cantava com as estrelas. Tinha tantos convidados para testemunhar esta façanha. Chuvas de meteoros caiam do céu era a coisa mais incrível que se já se viu até hoje.
Júpiter e Netuno foram os padrinhos e Plutão foi o juiz. A lua tinha um arco-íris como vestido e estava toda envergonhada parecia que estava pegando fogo, pois o amor dos dois incendiava.
Duas horas de cerimônia, mas nunca se viu nada igual. A Terra suspirava diante daquele espetáculo e sussurrou:
- Só quero o bem do casal. Se eles estão felizes nós também ficamos.
A natureza agradeceu e trouxe fartura a todos. Era tanta emoção que caia chuva, lágrimas das estrelas.
Depois que o sol se casou nunca mais deixou de brilhar cada dia sua luz se expande mais e mais. É tanto amor que as vezes ele explode, pois não cabe tudo no peito.
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