Ao regressarem tiveram um grande susto, pois perceberam que não voltaram sozinhos, junto com eles veio uma indiazinha de uns sete anos de idade que estava toda assustada. Larissa gritou:
- Viu o que você fez! Esta máquina maluca! E agora o que vamos fazer com essa menina?
- Calma Larissa, eu vou dar um jeito nisso é só voltar lá e deixar a criança. Tudo vai ficar bem.
- Mas e se a máquina nos levar para outro lugar?
- Não se preocupe eu tenho as coordenadas, mas hoje não vai dar.
- O que vamos fazer com a indiazinha?
- Leva ela para o seu quarto e esconde até amanhã.
- Como vou fazer isso?
- Eu distraio sua mãe e você usa a entrada de serviço.
A pequena índia ficou deslumbrada com o quarto e começou a pular sobre a cama. Larissa tentava pedir para ela ficar quieta mas não adiantava. Pensou em arranjar comida, talvez se ela ficasse com a boca cheia não fizesse tanto barulho.
Correu até a cozinha pegou bastante guloseimas e levou para o quarto. A indiazinha não sabia o que era aquilo. Larissa lhe ensinava como comer. Não é que ela gostou. Enfiava tudo na boca de uma vez só.
- Calma, coma de vagar se não vai engasgar.
"Bbrrzz!, Bbrrzz!, Bbrrzz!"
Um barulho. Era o rádio.
- Alo câmbio, Durval chamando.
- Eu sei que é você, viu o que me arranjou. A indiazinha está me dando o maior trabalho. Se minha mãe entra aqui estamos fritos.
Fique calma, coloque ela no banheiro para tomar banho. Vou até sua casa e fico distraindo seus pais até que ela durma, amanhã bem sedo a levamos de volta.
Foi uma noite longa. A indiazinha não tinha sono e só queria brincar e brincar. Bagunçou o quarto todo até que por muito custo adormeceu.
Bem cedo, quando todos dormiam pegaram a criança e ligaram o controle da máquina. Regressaram no tempo e chegaram na tribo. Os índios estavam alvoroçados procurando a criança e ao vela ficaram muito felizes. Durval sumiu no ar e retornou para o futuro.
Continua.
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