Pássaro dourado era um índio que nasceu nas matas em uma tribo guarani.
Cansado da vida na aldeia resolveu construir uma casa flutuante para viver dentro do rio. Ele e sua família flutuavam sobre o grande rio.
Com muita fartura de peixes era só jogar a isca e pronto, em um instante já tinha comida para o almoço. As crianças limpavam os peixes e a índia mãe preparava o alimento.
Quando queriam tomar banho era só mergulhar nas águas. Bebiam a água do rio. Não tinham preocupações com enchentes, a medida que o rio enchia a casa flutuava. A iluminação era feita por lampiões que usavam querosene.
No momento em que o dia amanhecia os Botos se aproximavam da embarcação em busca de comida e brincadeiras. Pássaro Dourado pescava para os Botos que adoravam ganhar os peixes na "boca". As crianças brincavam e mergulhavam era uma festa.
Os barcos com turistas adoravam ver os Botos. Era uma visão inesquecível. A casa flutuante também fazia sucesso, pois todos queriam uma igual.
Turistas jogavam presentes para eles.
As crianças estudavam em uma escola na comunidade ribeirinha. Como a escola ficava as margens do rio faziam o percurso todos os dias.
A índia mãe também confeccionava artesanatos para vender juntos aos visitantes. Não precisava nem sair de casa, pois todos vinham em sua porta.
Uma vez por mês o barco hospital passava e examinava as crianças aplicavam vacinas e medicavam, os adultos tinham dentista.
Nas noites de lua cheia tudo ficava ainda mais bonito. Os Botos nadavam com os cardumes de peixes. E a família do Pássaro Dourado aproveitava para se refrescar. Para eles não existia nada melhor no mundo.
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