The immigrants arrived at the time of the liberation of slaves on the farm Boa Vista came the Italians and with them the family of his Genaro, wife and children. The youngest was Josepe, a sweet and gentle person.
At the farm also lived some blacks who were, not as slaves but as workers, its owner presented them with a piece of ground and they cultivated the land with great affection because their master was right and good. They could plant there also their gardens.
In the mean had Tiao, a boy of about twelve who lived with his grandmother, Dona Chica, a wise woman who used their knowledge of medicinal herbs to help those less deprived.
Tiao and Josepe soon became friends, not separated, one wanted to know everything about each other, their origin, where they lived and etc. A learning with each other. The favorite place to play was in the slave quarters where slaves lived.
One morning the capoeiristas were swaying, Josepe asked:
- What is it that they do?
- They're practicing.
- It is a dance or a fight?
- It is a dance of black culture, you want to learn?
- Oh, yeah, you are going to teach me?
- The evening will be drumming at the house, Grandma will make your prayers to appear there.
- Okay, I'll do.
The night he went to the house of Chica Grandma and stood watch alongside Tiao. Blacks were coming and bringing their drums and berimbau. Grandma made a lot of food, boiled corn, tamale, vatapd, acarajé and even pigweed. He puts a table well in the yard and on it the delicacies.
Had a huge bonfire, women began a prayer and chants in the African language.
The men made a wheel to the sound of the berimbau and drums, some came in the middle of the wheel, gave creeping turned somersaults, Tiao explained the step of hummingbirds and so on.
Josepe was delighted with everything until it was pulled by his friend and entered the wheel. His body was wrapped in music and when he found himself was swaying. Tiao did the steps he mimicked.
When the song ended, were delight with those tidbits until he gave now returning home.
The next day Tiao asked him:
- And then Josepe, what do you think?
- I liked it a lot! When you will have another? When you let me know?
- Warning yes, but we can train when we get to school.
They trained all afternoon. When the day of the meeting, at Grandma's house, he was there swinging just like the blacks, who were laughing much of the little Italian cunning, which became one of them.
Tradução para o português
Escravos e imigrantes italianos
Os imigrantes chegaram na época da libertação dos escravos, na fazenda boa vista vieram os italianos e com eles a família do seu Genaro, esposa e filhos. O mais novo era Josepe, uma pessoa doce e gentil.Na fazenda também vivia alguns negros que ficaram, não mais como escravos mas como trabalhadores, seu dono os presenteava com um pedaço de chão e eles cultivavam a terra com muito carinho, pois o senhor deles era justo e bom. Eles podiam plantar ali também suas roças.
Nesse meio tinha Tião, um menino de uns doze anos que vivia com sua avó, dona Chica, uma mulher sábia que usava de seus conhecimentos sobre ervas medicinais para ajudar aqueles menos desprovidos.
Tiao e Josepe logo ficaram amigos, não se desgrudavam, um queria saber tudo sobre o outro, sua origem, o lugar onde viviam e etc. Um aprendia com o outro. O lugar preferido para brincar era na senzala onde os escravos viveram.
Uma manhã os capoeiristas estavam gingando, Josepe perguntou:
- O que é isso que estão fazendo?
- Estão praticando.
- É uma dança ou uma luta?
- É uma dança da cultura negra, você quer aprender?
- Quero sim, vai me ensinar?
- A noite vai ter batuque lá em casa, vovó vai fazer suas rezas apareça por lá.
- Está bem, vou sim.
A noite ele foi para a casa da vovó Chica e ficou a observar ao lado de Tião. Os negros foram chegando e trazendo seus atabaques e berimbaus. Vovó fez muita comida, milho cozido, pamonha, vatapá, acarajé e até caruru. Colocou uma mesa bem no quintal e sobre ela os quitutes.
Tinha uma fogueira enorme, as mulheres começaram uma reza e cantos na linguagem africana.
Os homens fizeram uma roda ao som do berimbau e atabaques, uns entravam no meio da roda, davam rasteiras viravam cambalhotas, Tião explicava o passo do beija flor e assim por diante.
Josepe estava encantado com tudo aquilo, até que foi puxado pelo amigo e entrou na roda. Seu corpo foi envolvido pela música e quando deu por si estava gingando. Tião fazia os passos ele imitava.
Quando a música acabou, foram se deliciar com aqueles quitutes até que deu a ora de regressar para casa.
No dia seguinte Tião lhe perguntou:
- E aí Josepe, o que achou?
- Gostei muito! Quando vai ter outro? Quando tiver me avisa?
- Aviso sim, mas podemos treinar quando chegarmos da escola.
Eles treinavam toda a tarde. Quando chegou o dia da reunião, na casa da vovó, ele estava lá gingando igualzinho aos negros, que riam muito da destreza do italianinho, que virou um deles.
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